sábado, 17 de agosto de 2013
Por que confessar pecados?
Diversas vezes na Bíblia, encontramos casos de servos de Deus que confessaram seus pecados, ou mandamentos sobre esta prática. Por que confessar nossos pecados?
Devemos confessar os nossos pecados a Deus para receber perdão. João escreveu aos cristãos: "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:8-9).
A confissão aqui é feita pelo cristão ao Pai, com ajuda do Advogado Jesus Cristo. Alguns pecados não precisam ser confessados a outros homens, mas todos precisam ser confessados ao Senhor para receber o perdão dele.
Devemos confessar os nossos pecados às pessoas que ofendemos. Jesus mostrou que tal confissão é necessária para receber o perdão do irmão ofendido: "Olhai por vós mesmo. E se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4).
Devemos confessar os nossos pecados às pessoas que podem nos ajudar. Quando Simão reconheceu seu erro, ele pediu as orações de Pedro (Atos 8:24). Tiago disse: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tiago 5:16).
Pecados conhecidos por outros precisam ser confessados para restabelecer a comunhão. Mateus 18:15-17 diz: "Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi_lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize_o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera_o como gentio e publicano." A cada etapa, a pessoa ou aceita a correção ou recusa ouvir.
Como sabemos a diferença? A pessoa teria que falar, ou confessando o seu pecado (veja o exemplo de Davi em 2 Samuel 12:13) ou negando a sua culpa (como Saul fez em 1 Samuel 15:20). Se confessar o pecado e pedir perdão na primeira conversa com uma pessoa, o problema será resolvido. Se outras pessoas forem envolvidas, tentando corrigir o pecador, ele terá que confessar diante delas, também, para tirar qualquer obstáculo à comunhão com os irmãos. Assim, pode chegar ao ponto de confessar o pecado à igreja toda. Quando isso acontece, o irmão arrependido deve ser perdoado e recolhido com amor, pois o diabo ainda estará tentando destrui-lo (veja 2 Coríntios 2:5-11).
-por Dennis Allan
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Nossas boas obras devem ser vistas por outros ou escondidas?
Duas orientações dadas por Jesus na mesma mensagem parecem contraditórias e, por isso, exigem nossa atenção redobrada.
Ele disse: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste” (Mateus 6:1). O Senhor reforçou esta advertência com uma série de exemplos (esmolas, orações e jejuns). Ele criticou as pessoas que fazem suas boas obras para serem vistas e honradas pelos outros.
Porém, alguns minutos antes, Jesus havia dito: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:16).
Ele se contradisse? Como entender estas instruções?
Em uma leitura superficial, seria fácil concluir que Jesus tivesse caído em contradição, mas uma leitura mais cuidadosa corrige esta interpretação errada. A questão em ambas as orientações é de honra e glória ou, melhor, de quem recebe a glória.
Quando os discípulos de Cristo fazem suas boas obras, outros vão perceber. Se a motivação e a conduta destes cristãos forem corretas, Deus será glorificado pelo impacto da sua palavra na vida das pessoas convertidas. Este é o sentido de Mateus 5:16. Faça as boas obras para que os outros glorifiquem a Deus.
Mas as mesmas boas obras podem ser feitas por outro motivo, totalmente contra a vontade do Senhor. Os exemplos cita-dos em Mateus 6 são de pessoas que agem, não para honrar o nome de Deus, e sim para receber a honra para si. Ao invés de dirigir a atenção para o céu, estas pessoas mandam tocar trombetas para chamar atenção para suas obras recebendo, assim, a glória que é devida ao Senhor.
As palavras de Jesus em Mateus 6:3 avisam, ainda, de outro perigo: o orgulho de sentir-se bem por ter feito alguma obra. Ele disse: “Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita”. Não devemos registrar a conta das nossas boas obras para achar algum mérito por nossos feitos. Em outra ocasião, Jesus ofereceu esta perspectiva sobre o nosso serviço: “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lucas 17:10).
Resumindo, podemos concluir sobre quaisquer “boas obras” que realizamos:
1) A honra e glória pertencem a Deus.
2) Nunca devemos procurar a honra para nós.
3) Nunca devemos nos achar merecedores de glória!
Que Deus seja louvado!
por Dennis Allan
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